Inóspita edita Porto Santo remisturado em vinil e digital
Porto Santo, primeiro álbum de Inóspita, foi gravado na ilha que lhe dá nome, mais especificamente, na lavandaria da casa da família Freitas que foi forrada a colchões e lençóis. Durante a primeira semana de Março de 2021 a ilha do Porto Santo deu a calma e a inspiração necessária a Inóspita para o disco que agora apresentamos com remistura de Bernardo Fesch.
O álbum chega hoje às lojas em formato vinil e digital remisturado e remasterizado, e conta com o apoio da Fundação GDA e da Câmara Municipal de Porto Santo.
Cubanos, primeira faixa do disco, remete para uma viagem melódica cheia de saltos entre as cordas graves e agudas da guitarra, baseada na técnica das tríades abertas, resultando numa mistura de jazz e rock.
O nome tem como origem aquilo que os madeirenses chamam aos portugueses do continente: somos os cubanos. Um título que fez sentido para uma lisboeta que se inspirou no arquipélago.
O teledisco, escrito por Inóspita e Diana Matias, retrata a evolução de uma personagem que fica cada vez mais obcecada e aliciada pelo poder. Inóspita quer jogar a dinheiro, abandona relações que a possam deixar mal vista e até a palheta que usa é melhor que a dos outros. Esta obsessão cresce de tal maneira que acaba por consumir Inóspita, deixando-a sozinha. No entanto, não há nada que o tempo não resolva.